Um Outro Catolicismo: O Bispo De Maura E A Igreja Católica Apostólica Brasileira Da Silva Revista De História Bilros Histórias, Sociedades E Culturas

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Um Outro Catolicismo: O Bispo De Maura E A Igreja Católica Apostólica Brasileira Da Silva Revista De História Bilros  Histórias, Sociedades E Culturas

Nesse interregno, o laicismo passou a ser considerada a fonte  dos males influentes da população, cujo remédio demandaria a Igreja Católica no combate ao materialismo crescente, como conciliadora de correção da vida pública e privada. Ou seja, recolocando a humanidade na salvação com a construção do “Reino de Cristo58. Desta forma, os relatórios enviados pela Nunciatura a Roma, só reforçaram a certeza da Santa Sé de que o liberalismo trouxe o progresso material e junto com ele, o “comunismo ateu” e o laicismo, avançando em espaços antes ocupados pela religião católica.

  • Fervoroso católico, educado pelos jesuítas e herdeiro da aliança entre os Habsburgo e o papado, Fernando reprimiu violentamente os protestantes, destruindo templos e impondo o catolicismo como única religião permitida no reino.
  • Às vezes, alguns filmes apresentam cenas muito emocionantes, quando o ator espalha as cinzas da pessoa amada como se a presença dela fosse ficar por ali vagando.
  • Dessa maneira, ela justificava o modelo como o vindo de Deus, e as pessoas aceitavam.
  • Perceber a questão do catolicismo popular significa, pois abandonar o “lugar” central que é o lugar de quem oprime o povo e passar a encarar o catolicismo do povo como uma fronteira a ser respeitada, uma alteridade desconhecida e original, uma novidade a ser estudada, ouvida.
  • Céu é o prêmio, ou seja, e o destino para os que em sua vida terrena desejaram o bem, mas sobretudo, o Sumo Bem que é Deus.


A intenção era mediar o encontro dos fiéis com o livro sagrado, que deveria ser traduzido pelos padres. Dessa maneira, a Igreja evitava interpretações em relação ao texto sagrado que não se encaixavam com o pensamento do alto escalão do clero. Saiba como ocorreu a Reforma Protestante realizada por Martinho Lutero contra a doutrina católica. Entre as consequências, o tratado, que marcou o fim da guerra, deu independência aos Países Baixos (sob domínio espanhol) e marcou princípios de acordos entre os países utilizados até pela diplomacia e pelo direito internacional.  salmo 106 e 107  fase da guerra, que ficou conhecida como período dinamarquês, marcou o início da internacionalização do conflito.

Zeny Rosendahl, Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro


Essa postura pode ser justificada, em parte, pelo trabalho de articulação política levada a cabo pela hierarquia eclesiástica local76. E, portanto, atribuindo a igreja o seu papel de esforço e conquista, obra e trabalho em sua missão, como uma unidade espiritual a mercê da Nação Brasileira. Ainda, o conjunto formado pela hierarquia eclesiástica local, o clero e os católicos em geral, como alvo da Igreja Católica no Brasil direcionado pela Santa Sé.

  • Uma decisão que marcou na escolha de uma solução “de dentro”, definindo a autonomia eclesiástica brasileira em relação à Cúria Romana, por optar, exponencialmente, pela arregimentação política dos católicos do país.
  • Os parentes que não podiam chegar a tempo para velar o morto vinham depois de alguns dias; assim, a Missa de sétimo dia permitia que o parente distante pudesse estar com a família e rezar pelo defunto.
  • O surgimento do catolicismo está intrinsecamente ligado as primeiras nuances da história do cristianismo.
  • Essa resposta baseada na fonte da informação publicada contribuiu por ruir as relações entre o Coadjutor, líder da Igreja Católica e o governo local, abalando assim, as relações entre ambos.
  • Na verdade, seriam os mesmos arquitetos promotores do movimento modernista aqueles que a parir do final da década de 1930, ajudariam o governo Vargas a forjar a política patrimonial do Sphan e a elaborar a “versão oficial” da memória patrimonial e artística do Brasil.


Embora houvesse uma orientação central vinda da Cúria Romana, essa ligação era flexibilizada em maior ou menor grau, por vários fatores culturais, geográficos, geracionais e sociais. Essa política em relação ao Brasil, onde a separação entre  a Igreja e o Estado se deu legalmente em 1891, mas, não ocorreu “de fato” nas práticas sociais e políticas, promoveu a inserção da Igreja Católica local na esfera política, como forma de ampliar os seus espaços de atuação. Apesar disso, a Santa Sé tinha o Estado Brasileiro como fundamentalmente laico, mesmo com as conquistas legais obtidas com a influência do episcopado e das lideranças católicas. Isso incluía o Decreto que autorizou o ensino religioso nas escolas, em 1931; o projeto da Constituição, que incluía uma parte das reivindicações católicas, no final de 1933; e a inclusão dessas mesmas reivindicações na Carta Constitucional, em 1934. Independente de tudo isso, persistia no Brasil “[...] a mais exagerada separação entre os políticos movidos pelo laicismo e pelo liberalismo, e o que Estado Brasileiro estava longe de ser inspirado pela religião católica, como queria a Igreja”.

Pesquisa Escolar




De fato, a intelectualidade católica agrupada realizou uma forte campanha em prol das emendas religiosas74. Crescia no meio católico uma expectativa de suprimir a laicidade do Estado, estabelecida com a Constituição de 1891. O atual Presidente da República, para assegurar ainda mais a ação do governo sobre o povo e, principalmente, sobre o exército, enviou ao Congresso um projeto de modificação de vários artigos da Constituição. E desta forma, há a percepção da Igreja como instrumento do Estado, resultante da atuação da política interna no Estado Brasileiro.